sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Conceito de Estetica (Estetica e Cultura de Massa)

A Escultura na idade média era basicamente feitas na arte de trabalhar com metais, sem grandes técnicas de consideráveis para se relatar,outra forma utilizada era esculpindo em ossos.
A Partir do Humanismo começa a surgem novos de se classificar as esculturas gerando alguns problemas com outras artes.
L.B. Alberti se torna o primeiro a escrever um tratado sobre o assunto, porem m tratado simples fazendo uma distinção entre os artistas que criam e acrescentam figuras, artistas que subtraem a matéria (os que trabalham como esculpindo figuras) e os artistas que trabalham acrescentando material ( os artistas que trabalham com a prata).
Depois disso surge o livro de P. Gaurico exigindo os direitos dos escultores como uma forma de arte liberal, aumentou a discussão sobre o tema.
No século XVI , surgem discussões entre pintores e escultores para se medir forças entre um estilo de arte e a outra no qual levou temos polêmicos entre artistas da época.
Durante o neoclassicismo, a arte de esculpir ganha mais respeito pois através de E. Falconet, o debate e dirigido as esculturas antigas.
Com a Obra ‘’O Problema da forma nas artes figurativas’’ do final do século XIX a escultura ganha uma percepção de sentimento onde a profundidade da obra volta a se tornar tema fundamental.
Apenas no século final através do filosofo Alain liga a percepção de sentimentos tácteis e a escultura, trazendo teorias sobre o não-finito, baixo-relevo e a utilização de cores .
A estética nada mais é que a definição critica de tudo aquilo que ate então era irracional ou sem fundamento para todos, pois ela classifica filosoficamente tudo que parecia como acidental.
Portanto, segundo Kant, não valem os juízos determinantes, típicos das ciências mecânicas da natureza, mas, pelo contrário, valem os juízos refletentes, ou seja, aqueles que se esforçam para encontrar a normalidade a partir do acidental.
No seu carácter aparentemente ilúgico, a dimensão estética apresenta-se como dado irredutível perante o qual a razão dogmática tradicional era obrigada a capitular.
O Problema da estética coloca-se como radicalização da exigência da crítica. De fato, o problema é o seguinte: se os conceitos estéticos continuassem a funcionar como normas, não haveria espaço nem para o gosto nem para o sentimento, mas tão somente para a aplicação de regras.
A estética nasce, precisamente, a partir do momento em que a crítica do gosto, ou seja, a reflexão sobre as condições que permitem avaliar algo como sendo belo, substitui qualquer dogmática ou doutrina metafísica do belo.
Baumgarten foi um dos pioneiros da universidade critico-reflexiva. A ele se deve o próprio conceito de estética como teoria do conhecimento sensível, verdade que é histórica retórica e poética. Do ponto de vista estético, é verdade tudo aquilo que pode ser afirmado como tal pelos sentidos ou pela imaginação.
O conhecimento sensível atribui extrema importância à beleza.
O Objeto estético é ele próprio, individual, tal como o gosto. “O Belo é símbolo do bem moral, Aquilo a que o gosto almeja é inteligível, ou seja, dizem respeito às nossas faculdades superiores de conhecimento.”
A beleza é o espaço em que se faz valer antecipadamente, na liberdade do conhecimento não conceptual, a comunidade de juízo ideal, A partir da nova reflexão sobre o sentimento e sobre o gosto, também a arte deixa de ser considerada um dado pré-constituído.
“O Gênio é a originalidade exemplar do talento de um sujeito no uso livre das suas faculdades cognoscitivas.
Mais tarde, a arte que está na origem da consciência histórica dissolveu-se no seu processo evolutivo. Esta dissolução foi definida por todas aquelas que quiseram abolir o caráter de “como ser” e de aparência, fazendo da arte, uma ocasião de experiência na diferença em relação a vida.
O fundamento desta separação reside na reivindicação de um valor autônomo e original para a atividade artística, onde a produção se relaciona com o conhecimento e não com o sentimento, com a estética.
A arte é diferenciada pelo gosto de cada um, onde o objetivo da arte é a beleza, uma afirmação arbitrária e não provada que tornará impossível qualquer reflexão sobre a arte, deste modo a beleza perde sua conotação axiológica-transcedental e é identificada como a esfera empírica e contingente do gosto entendido como prazer sensível. A beleza encontra a sua própria existência no sentido subjetivo de prazer.
A análise critica de noção de belo, afirma que os diferentes graus da escala de sensibilidade estética podem ser determinadas por objetos que não sejam diferentes, não só segundo os povos e culturas, mas sim de acordo com os indivíduos e até mesmo, um único individuo, perante a idade, momento e estado espírito.
A legitimação de um sentimento, sem ser de forma clássica, tem aproximação paritária entre abstração e empatia , relativando definitivamente a idéia de beleza, a própria noção de estética, permitindo o fenômeno de uma arte não bela.
Do ponto de vista das estéticas pós-históricas, a arte deixa de ser veiculo positivo de verdade de espírito, que pode exprimir-se de maneira não sensível, para passar a ser uma forma provisória de articulação e de expressão de natureza não prisioneira do domínio do homem,
Deste modo, o não idêntico o mais específico que a estética queria recuperar após experiências históricas vem a ser entregue da natureza e do mito.

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